Capitulo 1 – Do primeiro encontro ao reencontro - Fanfiction - The dark vampire

Naquele dia primaveril, Zero teve um ordem associação de acompanhar Yagari-sensei a mais uma caçada durante a noite, desde que a Yuuki se tinha tornado em uma vampira Zero focara-se apenas na sua carreira como um hunter que o era, não gostou muito da ideia de ter de ir com o seu sensei aquela caçado porque não podia ir sozinho? A verdade é que já era noite e o sitio era longe da academia, era uma pequena aldeia onde nunca tinha ido antes, as casas eram já antigas e algumas já em ruinas podia-se verificar que começava a ser uma aldeia abandonada, apenas restavam poucas pessoas que sobreviviam da agricultura.

_ Mestre, esse vampiro que vimos caçar é assim tão perigoso que necessita que venhamos nos os dois?

_ Seu burro! Eu te disse antes que era um grupo de três vampiros level E, onde estava com a cabeça quando lhe dei essas informações! Não me diga que ainda pensa naquela pirralha que agora é vampira

_ Tenho mais em que pensar, além disso ela está feliz com o Kuran _ Zero disse num tom vago, tentando-se conformar com essa ideia, ainda não tinha conseguido deixar de pensar na Yuuki, na verdade ainda continuava a vê-la todos os dias com o seu querido onni-sama.

Vagueava nos seus pensamentos quando foi interrompido pelo doce aroma de sangue, seus olhos se tingiram de vermelho, suas presas cresciam em sua boca, era impossível resistir aquela doce fragância.

_ Zero se recomponha! Não esta aqui para ser a caça mas sim o caçador

_ Mestre eu sinto o cheiro de sangue fresco_ e dizendo isso saltou para dentro de uma vedação, Yagari o seguiu como medo que ele fizesse algum disparate.

Encontrou uma rapariga ensanguentada, encostada a uma cerejeira que deixava cair suas pétalas de modo que parecia que caia neve, olhava o rosto dela inconsciente com uma certa vontade de beber daquele sangue, mas controlou-se ao máximo, preguntava a si mesmo se seria alguma vitima daqueles vampiro que andavam á procura. Seu espanto foi maior quando apercebeu-se que estava junto dele mais duas pessoas sem ser o Yagari.

_ Que fazem aqui rapazes?_ perguntou um velho meio corcunda olhando de desdém para eles.

_ Encontremos esta garota aqui, está inconsciente, por acaso conhece-a?

_ ó homem olha para aquela menina levem-na já para dentro que eu vou tratar dela _ respondeu a velha senhora toda preocupada.

O Zero pegou nella ao colo levando-a para dentro daquela pequena casinha acomodando-a no sofá, deixando-se olhar para ela na esperança que acordasse.

_ Vamos Zero! Temos trabalho a fazer

_ Eu não vou, vou ficar á espera que a moça acorde, quero saber algumas coisas

_ Eu sei no que está apensar, mas duvido que se recorde, mas se quer fique eu vou, depois me conte.

_ Está bem….._ olhou para os velhos senhores, enquanto Yagari saia pela porta _não se importam que espere.

_ Claro que não menino, deve ser alguém próximo a ela para estar preocupado com ela_ afirmou a gentil velhinha que tratada de curar as feridas aquela rapariga que desconhecia.

_ Na verdade não, mas fiquei apenas preocupado…..

A noite prolongava-se e não se queria deixar levar pelo sono que já tinha feito adormecer aquelas duas pobres pessoas, continuou esperando, ate ver os olhos cinza daquela rapariga ruiva se abrirem, queria perguntar se tinha sido atacada por algum vampiro, mas e se não tivesse sido? Não queria assustar a débil rapariga.

_ Quem és tu? O que faço aqui? -  perguntou atordoada sem se lembrar do que tinha acontecido

_ Não interessa, pelo menos já acordas-te.

_ E….o que se passou? Quem eu sou?

Zero agora se apercebia que ela não tinha memórias, um level E não teria a capacidade de retirar as memórias a um humanos só um vampiro mais poderoso, poderia estar engando ao pensar que tinha sido um Level E e afinal ter sindo um vampiro sangue- puro ou um nobre, mas ao mesmo tempo afastava aquela ideia, aquela rapariga podia ter apenas sofrido um acidente normal e ter perdido as memórias.

_ Não te lembras mesmo de nada?

_ Não…. Diz-me por favor quem eu sou…

Levantou-se de onde estava e entreabrindo a porta, antes de sair apenas disse _ até te lembrares de quem és, és a Yuka.

_ Espera…. E tu quem és?  -  perguntou mas Zero já não a tinha ouvido, já tinha saído ao reencontro do seu mestre, achando que tudo tinha sido uma perda de tempo.

Meses se passaram desde então, agora já outono, e aquela rapariga a quem o Zero tinha chamado de Yuka adotara aquele nome, passando a viver com aqueles senhores que carinhosamente tratava de avós, habitou-se á liberdade e á vida dura do campo, tornara-se muito trabalhadora apesar de jovem, na aldeia todos admiravam a sua força e conheciam a sua história dai a apelidaram de anjo que caiu do céu.

Ora certo dia vinha do campo, com seu avô que trazia o rebanho das ovelhas quando se deparou com um homem bem posto que procurava por ela dizendo que lhe oferecia uma bolsa para a academia Cross, seus avós logo aceitaram tendo enorme orgulho da neta que ia estudar par um prestigiado colégio, quem sabe não seria uma doutora!

Alguns dias se passaram e Zero recebeu uma ordem do diretor para ir buscar uma aluna nova á estação de comboios o que não era muito habitual, Zero mesmo não querendo muito lá acatou a ordem esperando a nova aluna apenas sabendo que a reconheceria logo que a visse, o que achava isso estranho.

Mal viu o comboio chegar , ficou atento a ver quem saia, logo viu aquela rapariga de olhos cinza e longos cabelos ruivos sair, ainda se recordava dela, apesar de achar que não tinha sido um episódio muito significativo na sua vida, a rapariga se dirijiu junto a ele

_ és tu, o rapaz que estava á minha espera para me levar á academia Cross?

_ Ah sou sim, já não me recordava, e tu já te recordas de quem és?

_ Não algum problema com isso, continuo o ser a Yuka

Ficou espantado ao perceber que a rapariga tinha adotado aquele nome.

_ não cheguei a saber o teu nome

_Kiryu ……Zero

Continuou seu caminho sabendo que aquela rapariga o seguia, e ao mesmo tempo que agora nunca se esqueceria de alguém que tinha batizado.

Nota:  Yuka significa amável flor. Zero lhe deu esse nome pois quando a vi, achou-a idêntica a uma flor bonita mas em sofrimento, como uma flor que perde as pétalas