Capitulo 18 - de qualquer jeito eu amo-te – Fanfiction – “The Dark Vampire”

Yuka voltou para a sala, ficou surpreendida por o professor ainda não estar lá, era impossível não estar atrasada,  todos falavam entre si, viu Kimi sozinha entre os seus livrinhos, foi ter com ela, sentou-se ao seu lado e tocou-lhe com o dedo.

_ Ei Kimi, que se passa para o Yagari-sensei ainda não ter vindo?

_ Sei tanto como tu, mas porque é que a monitora chegou atrasada?

_Nada

_Isso não tem nada a ver com o facto de não ter dormido no quarto?

_Kimi, és muito intrometida, sabias?

Kimi voltou a enfiar a cabeça no meio do seu livro, mesmo que na verdade não estivesse atenta ao que estava a ler, Yuka virou-se de costas cruzando os braços, viu Zero entrar, quando ia para se sentar no seu lugar, Yuka engoliu a seco e perguntou-lhe.

_ Zero o que se passa?

_ Acabei de chegar queres que adivinhe?

A maneira como Zero lhe falava parecia como chateado com ela, Zero sentou-se no seu lugar recostando a cabeça eu sua mão, Yuka sentia um peso na consciência, levantou-se e sentou-se junto dele, agia por impulso ao certo nem sabia bem o que estava a fazer.

_Zero tu aquilo de á pouco não era sério pois não?

_Eu não estava brincando Yuka, agora tu pareces que estas a gozar comigo

_ Eu nunca fiz isso Zero, devias saber

_Então  porque é que um momento foges outro já queres estar comigo, isso não parece brincadeira?

Yuka permaneceu calada, entrelaçou a sua mão na de Zero, tentou dar-lhe um meio sorriso, não tinha resposta para ele, então o melhor era mesmo ficar calada, mesmo assim aquele gesto de dar a  mão com ele preenchia o Zero de felicidade e mesmo que tivesse ficado chateado com as atitudes dela, não deixava de gostar da maneira dela, aquela maneira tão única.

Entretanto o Diretor foi á sala avisar que não teriam aula por motivos pessoais Yagari-sensei não poderia vir dar a aula, Zero se surpreendeu os únicos motivos pessoais só podiam ser coisa da associação levantou-se de imediato e foi ao encontro do Diretor, acabaram por sair os dois juntos da sala, ai foi avisado que Yagari Touga tinha sido atacado por um vampiro numa caçada e ficou ferido.

Zero decidiu ir ver como o seu Mestre estava, foi até ao seu quarto e encontrou-o sentado na cama, tinha uma ligadora posta mais ao menos á volta do abdómen.

_Zero, se vieste aqui saber sobre mim só tens de saber que aquele vampiro, anda a rondar a academia, Zero tem cuidado, pois serás o próximo alvo dele.

_ Quem é ele?

_Eu não sei Zero, só sei que é perigoso, toma cuidado, agora vai, certamente queres estar com a tua namoradinha.

_Mestre a Yuka não é minha namorada

_Zero eu vem vi como andam vem próximos, ontem á noite vos vi juntos no banquinho de jardim.

Como é que ele podia ter os visto juntos? Zero ainda não conseguia acreditar, sentia-se meio constrangido com a situação.

_ Por acaso não dormiram lá?_ ainda perguntou Yagari meio curioso.

_é… dormimos_ Zero enfiou as mãos nos bolsos olhando Yagari de lado.

_Zero ainda dizem que não namoram?

_ ela foge que quer?

_ Acho que seja melhor assim, mas para a próxima escolhe um sitio melhor para andarem enrolados.

_eu já disse que não namoramos, nem… andemos enrolados

_Jura Zero?

_parece que não está assim tão mal, sendo assim vou me embora

_isso não é uma desculpa para não me responder Zero?

Mas Zero apenas ignorou Yagari, que a seu ver não parecia estar assim tão mal, ficou meio irritadiço com a insinuação do seu Mestre, ainda para mais saber que tinha sido visto com a Yuka na noite passada, o deixava ainda mais constrangido, debruçara-se junto a uma janela vendo Yuka encostada a uma árvore aparentemente a dormir, ficou a admirá-la.

Kimi ao saber que não teria aula, e não se sentindo muito á vontade no meio de todos os seus colegas, voltou para o seu quartinho, não lia nenhum livro apenas os contemplava ainda na esperança  que Kaname aparecesse por ali, mas isso não aconteceu, a noite caiu e Kimi ficava numa tristeza de não ver a pessoa que mais gostava.

Yuka e Zero andavam a fazer a sua ronda Yuka andava um pouco afastada de Zero, mas a uma distância que Zero ainda conseguia a ver.

Yuka ouviu um pequeno barulho e decidiu ir ver o que era, deparou-se com aquele homem de olhos lilases, Zero sentiu a presença de um vampiro, olhou mas já não viu Yuka correu até a encontrar vidrada naquele homem, aqueles olhos eram tão lhe familiares, mesmo não vendo aquele rosto.

_Ichiru!_ Zero gritou com uma certa dor

_Zero, não é o Ichiru, ele já está morto.

Zero cerrou os punhos, Yuka ficara surpreendida ao ver Zero assim, agarrou Zero pela mão, olhando com uma certa preocupação.

_ Yuka, não devias andar com esse ai, um dia vais te arrepender

_ e que és tu para dizer o que ela deve ou não fazer! _ Zero se intrometeu ofendido, ainda tentando destapar o rosto daquele homem, que assim que foi tocado por ele, desapareceu ainda se ouvindo a sua voz

_Yuka lembra-te que és minha, só te digo o que é certo

Yuka se fixava nessas palavras, ser dele, nem sabia quem era aquele homem que nem o seu nome dizia, também não gostou que lhe dissesse que não devia andar com Zero, o Zero não era má pessoa, e mesmo que negasse gostava dele, olhou fixamente para Zero

_Quem é o Ichiru?

_Era o meu irmão

O tom de voz dele era de pura tristeza Yuka não se pronunciou mão agarrou firmemente a mão de Zero olhando o infinito céu ainda sem perceber muita coisa.

Kimi por sua vez , sentia-se triste por não estar com Kaname, Kaname ao saber que não tinha aula, sentiu-se sortudo, seu pensamentos vagaram logo para ir ter com Kimi e foi isso que fez encontrou-a sentada no chão do seu quartinho olhando vagamente para os livros, deu-lhe um beijo na testa e Kimi logo se desfez em um grande sorriso, abraçando-o fortemente.

_pensei que não vinhas, que bom que estás aqui!

_ Kimi, não duvides que sempre que posso virei ter contigo

Kimi se sentia feliz por ter Kaname ali, seus olhos brilhavam intensamente, como dois pequenos diamantes que Kaname adorava, Kimi acariciava seu  rosto, deixando sua mão deslizar pelo peito de Kaname parando mais ou menos no sitio do coração, gesto que Kaname interpretou de uma forma bem sensual, deslizou suas mãos pelas costas de Kimi parando á largura de cintura, sorriu-lhe, e  beijou-a carinhosamente , caminhando-a até á cama, caíram os dois em cima daqueles cobertores, já ás mão de Kaname percorriam o corpo de Kimi, desapertando toda a sua blusa, mais um vez a beijou e quando encarou o rosto de Kimi, se tinha tingido de vermelho, seus olhos se enchiam de água, suas mãos trémulas agarravam firmemente a camisa dele, Kaname segurou umas das suas dando-lhe um pequeno beijinho na mão, olhou Kimi seriamente, verificando um certo nervosismo da parte dela.

_Kimi és virgem?

Uma pergunta tão repentina, mas tão certeira que fez Kimi arregalar seus olhos deixando cair um pequena lágrima no canto do olho

Kaname se levantou e começou a apertar a sua blusa seria isso já uma rejeição? Porém Kaname não intencionava rejeitar Kimi, ainda gostava mais dela daquela forma tão pura, em que seu corpo nunca antes tinha sido tocado por mais ninguém, tão castiça e tão bela.

_Kaname, se disser que sim não vais gostar mais de mim?

_ Kimi eu sei que a tua resposta é sim, mas isso não faz qualquer diferença

Beijou-a de leve, olhando os seus olhinhos intimidados

_Eu amo-te de qualquer forma_ continuou Kaname.

Nesse momento entrou Yuka batendo a porta com força, e dando de caras com aqueles dois.

_O que fazem na minha cama?

Kaname se levantou, sorrindo cúmplice para Kimi

_ Desculpe senhora monitora por usar a sua cama, mas a de Kimi estava demasiado ocupada com todos os seus peluches_ voltou-se para Kimi tentando-a reconfortar_ Kimi vou tratar com que esse momento seja especial.

Depois saiu do quarto, Kimi, nem sabia com reagir ao que Kaname lhe disse, saltitou da cama de Yuka e enterrou-se no meio dos seus peluches agarrando um fortemente contra si, o que Kaname acabara de dizer era uma prova que não iria desistir dela, mas isso a deixaria feliz? Isso era bem óbvio, mas não sabia se estava preparada para ter tanta intimidade com Kaname, ainda tinha um certo receio de ariscar, mas ao mesmo tempo achava que não teria nada a perder, afinal ele gostava dela ,e ela gostava dele, suas faces ficavam mais rosadas assim que pensava nisso, não imaginado que um amor tão puro poderia ter consequências.