Capitulo 21 – Abrir o coração – Fanfiction -“The Dark Vampire”

Versão Zero X Yuka

Acordou de manhã, deitado naquele sofá, não encontrara ninguém foi até á cozinha onde encontrou a avó da Yuka a preparar um pequeno almoço.

_Bom dia Moço, vai um leitinho quente?

_Não obrigado, Senhora Hirano, onde está a Yuka?

_Ela já saiu deve ter ido para a lagoa, aquela miúda não para quieta.

_Tem toda a razão, agora se me dá licença vou ter com ela.

_Mas moço tu nem sabes onde é a lagoa! Anda cá eu explico-te enquanto bebes um leite quentinho.

Zero acabou cedendo á mulher, e ouviu atentamente ás indicações que ela lhe dava, tudo seria mais fácil se conhecesse bem aquele meio, que por sinal nem era muito grande. No fim saiu de casa, ainda se esbarrando contra o avô de Yuka que o fitou bastante sério.

Depois de muito caminhar deu com a lagoa, e também com Yuka que tomava banho naquelas águas cristalinas, a paisagem era bela, cheia de cor, com bastantes verdes, apenas se ouvia o barulho da água, mas o que era mais belo para Zero era puder admirar Yuka, tão calma, apenas vestia um justo e pequeno vestido branco que deixava transparecer todo o seu corpo, nem se apercebia da presença de Zero.

Zero se aproximou sentando-se numa pedra, tocou a água fria, sem desviar os olhos de Yuka.

_A agua não esta fria?

Yuka estremeceu ao ouvir a voz de Zero, voltou-se e o viu ali sorrindo para ela, ainda arregalava os olhos, por não acreditar que era ele mesmo. Se aproximou, apoiando-se naquele pedra que ele se tinha sentado.

_ Nada que não se aguente_ respondeu, olhando o Zero.

_Não achas melhor sair dai?

_Se me ajudares_ Yuka estendeu a mão, sorrindo maliciosamente para Zero

Zero acabou por lhe dar a mão, mas quem acabou sendo puxado foi ele que acabou caindo dentro de água, Yuka não deixava de rir da cara de Zero, agora todo molhando.

_Isso não tem piada Yuka_ rosnou Zero, meio encolhido devido ao frio que sentia.

Yuka nem lhe respondeu, decidiu sair de dentro de água, já achava que estava frio, mas Yuka impediu-o puxando-o.

_Está frio Yuka, anda.

Yuka aproximou-se de Zero envolvendo os braços á volta do seu pescoço, acariciando com ternura o rosto dele.

_eu aqueço-te, Zero_ a sua voz adquiria um tom sensual e irresistível.

_Sabes que é feio brincar com os sentimentos dos outros_ retorquiu Zero desviando o rosto.

_Eu não estou a brincar_ Disse Yuka já meia irritada, acabando por beijar Zero longamente.

Zero, se surpreendia com a atitude de Yuka, sempre o afastava e agora quem dera o primeiro passo fora ela mesma, aqueles ares só podiam-lhe fazer milagres, mesmo assim queria saber até quão longe ela iria com aquilo, fixou o olhar nela, enquanto as suas ideias se corrompiam.

Yuka parecia compreender o que ia na mente dele, e meia desajeitada retirou a camisola húmida  de Zero, beijando-o novamente, Zero apertava-a contra ele, deixando que ela envolve-se as pernas á volta da cintura, todo o frio tinha desaparecido.

Já o avô de Yuka, começa a estranhar a sua neta e aquele moço nunca  mais voltarem, e sabendo pela esposa que deveriam estar na lagoa ainda o inquietou mais, decidiu passar por lá para ver o que se passaria….

No meio daqueles beijos quentes, Yuka ouviu passos conhecia muito bem  quem era, saiu fora de água agarrando as suas roupas e puxando por Zero

_Anda vem ai o meu avô.

Zero não tinha entendido muito bem, mas deixou-se levar por ela, só pararam num antigo palheiro, com pouco luz, Zero se sentara em cima de alguns fardos de palha olhando Yuka quase despida e ainda toda molhada, que olhava por uma janela.

_O meu avô é muito desconfiado, tivemos sorte

Zero não lhe respondia, parecendo hipnotizado na sua direção

_Que foi Zero? A água fez mal aos teus neurónios? O melhor é tirares essa roupa não!

Zero se levantou, e bateu a menina contra a porta de madeira velha, olhando-a fixamente.

_Por que não me as tiras?_ Perguntou a Yuka num tom desafiador.

Yuka corou com a pergunta insinuante dele, sentiu os lábios dele tocar os seus, num toque simples e disfarçado entranhou os dedos nas calças de Zero, desabotoando-as. Olharam-se mutuamente e Zero deu-lhe um meio sorrisinho bem perverso, atirou Yuka para o meio da palha despindo a pequena peça de roupa que ela trazia, mesmo sendo um local, tão rudimentar, envolveram-se no desejo mais proibido que Yuka nunca antes pensara, mas que agora se deixara envolver pelo amor, pelo prazer que lhe causara, para Zero nunca imaginara que teria sexo tão facilmente com Yuka, mas agora que tinha conseguido quereria mais.

Depois de tanta intimidade, Yuka deixou-se estar deitada em cima do corpo de Zero, comtemplando o olhar distante  dele.

_No que estás a pensar?

_Nunca pensei que um dia estaria assim contigo.

_ Zero, eu também nunca pensei que ira fazer amor contigo, além de nunca ter feito.

_Fico feliz de ter sido o primeiro, hein! quem diria

_Cala a boca! E tu já tiveste com outra miúda?

_Se queres saber não Yuka só contigo, porque é de ti que gosto, mas já devias saber disso.

_tem razão…. Mas não me sai da ideia que gostavas de outra.

_Não vou mentir Yuka, gostei, mas ela só me via como irmão, além disso ela sempre gostou de outro, mas nem vale a pena falar disso.

_ Ok se não queres

_Ficas-te com ciúmes?

_Claro que não, que coisa Zero

Zero levantou-se tentando olhar para Yuka que escondia o próprio rosto, retirou o cabelo da frente dos olhos dela, e achou graça em  ver que ela estava corada, deu um meio sorriso, e beijou-lhe o rosto sussurrando-lhe ao ouvido.

_eu gosto é de ti.

Yuka puxou as suas roupas, tapando-se com as mesmas, olhou séria para Zero, como se ainda não tivesse percebido, afagou-lhe o rosto, e tentou fazer uma expressão de chateada.

_Seu cretino! Se gostas de mim porque nunca me pediste em namoro!

_Ohh! Era só isso que eu tinha de fazer desde o início?

Mas Yuka não lhe respondeu, apenas virou o rosto para o outro lado, masi uma vez tentando ignora-lo, Zero pegou na sua mão, e mesmo que ela não estivesse a olhar para ele, perguntou-lhe seriamente.

_Yuka queres namorar comigo?

Nesse mesmo instante Yuka se virou para ele, deixando cair a roupa, ainda tinha ganas de lhe dizer que era tarde de mais, ou mesmo ignora-lo, mas sabia que ele estava a ser o mais verdadeiro possível e era errado se fizesse isso com ele, Zero começa a ficar nervoso com a demora da resposta dela, e começava mesmo a duvidar dos sentimentos dela.

_Claro que quero Zero_ Respondeu Yuka dando-lhe um meio sorriso.

Zero se encheu de alegria, era o que lhe podia acontecer de melhor em toda a sua vida, de imediato beijou-a, demostrando todo o seu amor por ela, agora sabia que ela nunca mais lhe fugiria.

Durante aquele domingo não apareceram mais em casa, pegaram um cavalo do estábulo do avô de Yuka, Zero sabia muito bem montar o cavalo, e Yuka agarrava-se firmemente nele, encostando a sua cabecinha no ombro dele, pararam num prado verde já um pouco afastado da aldeia e só regressaram  já á noite, os avós de Yuka já a esperavam preocupados com a demora, desculpou-se e jantaram, no fim do jantar Zero avisou-a que tinha um trabalho a fazer durante a noite, mas que regressaria, Yuka ainda queria saber que trabalho era esse mas Zero preferiu não contar por enquanto, sabia que um dia havia de lhe contar, mas ainda tinha receio de ela não aceitar a situação, saíram um pouco para fora, e sem que os avós dela vissem trocaram alguns beijos, antes de Zero partir, Yuka ficou parada a vê-lo se ir com uma amargura dentro dela, com um medo de nunca mais o tornar a ver, aquele pequeno momento tinha sido um despedida, para um futuro diferente que nem ela imaginava.