Capitulo 29- As folhas caem e eu caio de amores por ti – Fanfiction – “The Dark Vampire”

Yuka e Zero sentaram- se junto a uma árvore, vendo as folhas caírem, como se estivesse mesmo a cair do céu, num toque sensível Yuka deslizou a sua mão sobre o peito de Zero sentido por dentro da camisa o curativo que ele tinha, como podia suportar a dor? Ou será que não doía.

_Não te dói?_ perguntou apertando com mais força no local do ferimento.

_Um pouco mas é suportável.

_De certeza? Porque não bebes do meu sangue iria melhor não era?

_Não vou fazer uma coisa dessas.

_Porque não? Isso não ajuda a melhorares mais depressa?

_Ajuda, mas eu não te quero machucar.

_Seu parvo! Achas que vais me magoar assim tanto? Eu consigo suportar bem!

_Não duvido que sejas forte, mas eu não preciso disso agora.

_Mesmo? Não me estás a mentir?

_claro que não! Yuka obrigado por não me deixares.

_Zero… quê isso? Eu sei que te chamei mostro, mas eu arrependi-me depois disso, tu não és isso, então porque te havia de deixar? Se o pouco tempo que não tive contigo queria correr para estarão teu lado, tu me capturas-te do teu jeito irritante, mas cheio de amor.

_Jeito irritante, isso não é o que chamas de eu te dar atenção ou é? É que se for nunca irei deixar de ser irritante.

_Seu…és mesmo irritante sabes? Eu tentando que te amo e tu…

Fora interrompida por beijo de Zero, sempre acabava lhe cedendo, como se derretesse-se em seus braços, passaram assim a tarde comtemplando o céu, as folhas caindo e a felicidade dos dois naquele tempo tão calmo, até o Diretor aparecer.

_Se não vão ás aulas no mínimo não se importaram de fazer o trabalho de monitores, certo?

Zero se levantou sem responder, pegou a sua braçadeira ainda que fosse meio contrariado.

_Ainda bem que fazem essa gentileza, que seria de mim sem vocês- continuou Kaien Cross com um belo sorriso estampando na sua face.

_Ora Diretor  é o nosso dever_ Disse Yuka tentando no máximo possível ser simpática com o seu superiro.

_Vamos Yuka!_ Zero rosnou puxando pela mão dela indo se afastando do diretor.

Mesmo que cumprisse sempre o seu dever, Zero nunca gostou de fazer aquele trabalho, não apenas por perder esse tempo com Yuka, pois continuava junto dela, mas pelo simples facto de estar próximo daqueles vampiros, pois mesmo sendo um não gostava deles e nunca aceitara o diretor ter criado aquela academia com o interesse de promover a paz entre humanos e vampiros, tudo aquilo parecia um absurdo  e ter de exercer a função de monitor nunca o deixou satisfeito.

Enquanto tinha a Yuuki, acaba chegando atrasado algumas vezes, mas o tempo que ficou sozinho sempre fez o seu dever da melhor maneira, e mesmo agora com a Yuka não deixaria ficar sozinha, pois não a gostava de ver junto daqueles que mais detestava, mesmo sabendo que não deveria ser perigo dentro da academia temia que algo lhe acontecesse e nunca se perdoaria por isso, agora estava mais do que nunca decido a não deixa-la, tinha de descobrir o que aquele vampiro queria dela e aproveitar enquanto tinha a ajuda de Kaname, que o ainda deixava em duvidas de não querer nada em troca, apenas o seu mero silêncio em no que dizia respeito á relação dele com a Kimi, nem compreendia o que ele tinha visto naquela miúda, e acabava achando que isso fazia parte de mais um plano maquiavélico do Kaname, mas seria difícil de descobrir e se queria um aliança com ele o melhor era nem se intrometer nisso.

Já mais tarde e a já com a noite caída, passeava de mãos dadas com Yuka pelo jardins da academia, mesmo sendo uma ronda para ver se tudo corria naturalmente , parecia mais um encontro de namorados, sentiu alguém próximo dele e virou-se de costas vendo uma sombra aquela pessoa movendo-se mais nas suas direções, retirou a bloody rose, apontando-a friamente.

_Que fazes aqui Kaito?

_Oi Zero! Ora, ora vim ver como o meu amigo estava.

_Nunca te interessas-te em saber de mim_ comentou Zero guardando a arma.

_ Na verdade notei que a existiam muitas miúdas interessantes por cá, então decidi escrever-me na academia.

_Que motivo mais fútil.

_Não acho que seja um motivo tão mau, tu é que nunca tiveste jeito para as miúdas.

_Não tenho interesse nisso, como vês já estou bem acompanhado.

_Já lhe contas-te o teu segredo?

_Não lhe contei, eu mordi-a quando ela voltou.

_Hum, Yuka qual e a sensação de ter duas presas cravas em teu pescoço, sugando o teu sangue.

_Não é da tua conta!_ resmungou Yuka, não gostando da conversa.

_Isso deixou-te excitada foi? Deve ser maravilho dar o sangue a pessoa que se ama, pena que o Zero seja um fracasso na cama com as miúdas.

_Kaito! Agora quem ficou irritado foi eu.

_já me estava esquecendo o Zero nunca levou nenhuma garota para a cama, ou será que já levou a Yuka?

_Isso só diz respeito a mim e ao Zero, não tens que saber tudo sobre ele, mesmo que sejas amigo do Zero.

_Puxa Zero, acho que vou para longe desta miúda, antes que ela me ataque, podias acalma-la entretendo.

_Acho melhor ires Kaito_ Respondeu Zero em tom severo e frio.

Kaito era um bom amigo e companheiro, sabia que podia contar com ele para tudo, mas sempre se acabava metendo onde não se devia, e isso o chateava bastante, e não fora apenas a ele notava que Yuka também tinha ficado irritada, pois lhe apertava a mão com força, e mesmo que lhe doesse não se queixava pois não desgostava de olhar par o rostinho dela e ver uma expressão chateada, puxou seu cabelo para trás da orelha beijando seu rosto, ela olhou para ela com um olhar que reluzia com a luz na lua.

_Zero, Kaito é estranho me deixou chateada, mas acho que estou em divida com ele.

_Divida?

_Foi ele que me avisou duque te tinha acontecido, apesar de ser metediço ele deve ser um bom amigo teu e como tal deve ser meu amigo também, vou tentar respeita-lo e trata-lo bem.

_Se nem comigo és simpática vais ser com Kaito? assim me deixas com ciúmes

_ Ciúmes de quê eu não te trato assim tão mal?

_Jura que não preciso ter ciúmes

_Zero eu te amo, não tens motivos para isso porque é de ti que gosto.

“É de ti que gosto” dito na maior simplicidade, vindo  do fundo do coração de Yuka, palavras tão verdadeiras que marcavam ainda mais Zero  a nunca deixar de a amar, deu-lhe um leve beijo sorrindo-lhe, era um bela noite de outono.