Capitulo 38- Desagradavelmente provocativo mas não o suficiente para alcançar o desejado – Fanfiction “The Dark Vampire”

Kimi naquele silêncio que parecia afastá-la de Kaito do seu bom amigo, mas era uma maneira que ela se concentra-se nos estudos, ao contrário de Kaito que se sentia infeliz por perceber que Kimi não tinha entendido o que se tinha passado, porém talvez fosse ideal ter mais tempo para despertar um belo sentimento no interior de Kimi, e não por Kaname mas sim por ele.

_Kimi, esquece aquilo de á pouco.

_Ha….o, o beijo? Porque, não foi de amigo.

_Amigo, é foi isso Kimi, só não queria que pensasses nada de errado.

_ Então está tudo bem_ Kimi disse num largo sorriso.

_Kimi, erras-te na última questão, estás desatenta!

_Desculpa Kaito….

Zero e Yuka também estudavam, mas desta vez sobre o olhar atento do Diretor, tudo para que “não houvesse falhas” ou “pausas a mais” nos estudos, o que aborrecia tanto Yuka e Zero, mas o único que sabia o porquê dessa situação era Zero, Yuka permanecia com duvida já que no dia anterior não tinha sido necessário , assim que o Diretor se distraiu por pouco, aproveitou para questionar Zero num sussurro.

_Hei, Zero, que se passa para estarmos a ser vigiados?

_O Diretor nos apanhou-nos hoje de manhã, acho que é por isso que está a agir assim.

_O quê Zero? Disseste que ele não ia ao teu quarto! Yuka elevou o seu tom de voz, chamando instantaneamente a atenção do Diretor.

_Diretor deixa-nos falar a sós._ Disse Zero em tom imperativo, olhando para o Diretor.

_Dou dez minutos Zero_ Acrescentou o Diretor antes de sair da sala, ainda olhando para eles.

_ Yuka, eu nem sei porque ele foi lá mas ele nunca vai, nem repreendeu pelo que fizemos, apenas disse que se tivesse alguma duvida para falar com ele.

_Mas é vergonhoso, pensar que ele sabe sobre nós os dois_ Yuka encobria a próprio rosto com o cabelo disfarçando o rosto corado.

_Não fiques… eu prometo que para a próxima terei mais cuidado.

_E pretendes fazer o quê? Eu tenho medo que conte aos meus avós, se eles souberem são bem capazes de me retirar da academia.

_Mas não fizemos nada de mal.

_Zero! És um pervertido é o que é, se não fosses tu nada disso tinha acontecido.

_é a culpa é sempre minha o problema é que não fiz nada sozinho.

Yuka se virou, pegando um livro á sorte,  apenas para não ter de responder a ele.

Kimi, teve a leve sensação de ter avistado Kaname no jardim e como achava que já tinha estudado o suficiente disse a Kaito que se iria embora, já tinha estudado várias horas com ele mas mesmo assim ele ainda tinha achado pouco, acabou saindo a correr, e pôs-se a olhar Kaname passando desatento por entre as arvores, estava tão lindo, só de o olhar era o suficiente para ficar com suas faces ainda mais rosada, avançou de leve, abraçando-o por trás das costas.

_Kaname, já tinha saudades tuas.

_Ainda ontem tivemos o dia todo juntos, meu docinho_ Olhava o céu diurno enquanto lhe respondia.

_Tens algum compromisso?

_Não, porque perguntas?

_Porque pensei que podíamos ficar um pouquinho juntos.

_A tua companhia é a melhor, anda já sei onde te vou levar_ Puxou pela mão da menina numa doce caricia.

Caminharam por entre as árvores e entraram num edifico que pertencia á academia, mas que Kimi desconhecia, dentro estava tudo escuro, sentia-se o cheiro á pó parecia um lugar abandonado, esquecido, Kaname acendeu algumas velas, e Kimi visualizou enormes prateleiras cheias de livros, cobertos de pó, era uma visão encantadora, todos aqueles livros pareciam bem antigos, mas não era utilizados por algum motivo.

_Isto era a antiga biblioteca, mas ninguém vem aqui, mas pensei que gostarias.

_Claro que sim! Tem tantos livros, podia ser restaurado, tem um ar tão triste por ter sido abandonado.

_Tens razão era uma boa ideia.

_Não me importava de ficar aqui horas a ver todos estes livros, cada um com a sua história.

_Não me importo de passar o tempo todo contigo_ Kaname sussurrou junto á orelha de Kimi, num tom provocativo e sedutor.

Kimi olhou para ele que se encontrava calmo e dócil, mas envolvia-a num abraço forte, jogando-a em cima de uma secretária, seu corpo cobria o dela, enquanto a cobria de beijos, mas Kimi não estava afim de prosseguir aquela ato, tentava fugir aquele toque sem sucesso algum, mas também não oferecia demasiada resistência, Kaname tentava com a maior rapidez tirar-lhe aquele vestido, enquanto tocava todo o corpo de Kimi, suas mãos se insinuarem entre as pernas da pequena que estremeceu,  cravando com forças as unhas nas costas dele, e desta vez com força suficiente para afasta-lo de junto dela, desviou o olhar, pois sabia que estava a magoa-lo, a negar o seu amor, tudo por medo e nervosismo. Agora lembrara-se duque Yuka lhe tinha dito, que devia falar sobre o assunto com Kaname, mas na altura não achou necessário, ou era apenas uma desculpa…

Ficou sentada na secretária, balançando lentamente as pernas, enquanto ouviu leve suspiro de Kaname.

_Kimi, que se passa?

_ Eu… eu não me sinto preparada Kaname, eu, eu sou mesmo virgem, mas tu sabes mesmo sem te dizer tu o afirmas-te, desculpa-me, eu sou uma estúpida_ sua face se cobria de lágrimas era tão difícil falar abertamente sobre esse tema.

_Não tens de te desculpar, eu é que agi por impulso sem pensar em ti, mas isto não vai mudar o meu amor por ti, Kimi ficarei o tempo que precisares á tua espera, mas quero que saibas que o sexo não é uma coisa má, é um dos atos mais belos de entrega, uma verdadeira prova de amor, se for com a pessoa que se ama.

_Então escolheste-me porque me amas? Mas eu neguei, será que não te amo assim tanto?

_Não, não Kimi eu sei que me amas mas é normal teres receios, medos até mesmo vergonha, sei como és tímida, mas que fique entendido que eu te amo e quero muito isto contigo, Kimi não precisas de ter esses medos, pois estou contigo, sempre te apoiarei, em tudo!

_Eu sei, Kaname.

Limpou as lágrimas da menina, dando-lhe um beijo na testa, envolveu-a num abraço saindo daquela biblioteca, assim que fechou a porta as velas se apagaram, levou Kimi ao dormitório, deixando-a sozinha, agora seu semblante mudava de puro desagrado, a sua paciência se esgotava, mesmo que lhe tivesse dito que esperava o tempo que ela precisava não estava afim de cumprir o dito, já tinha um plano só tinha de esperar pela altura certa.