Capitulo 46 – Tiros de preocupação – Fanfiction – “The Dark Vampire”

Yuka acompanhava Kaname num carro com motorista particular que Kaname contratara para a ocasião, até parecia que adivinhava que ela iria á sua procura.

Acabava sempre por olhar na sua direção fixamente, o que constrangia Yuka e tentava disfarçar olhando pelo vidro da janela enquanto embalava aquela criança em seu colo.

O carrou parou em frente a uma grande moradia, antes de sair Kaname voltou a olhar na direção de Yuka com o sorrisinho no rosto.

_Chegámos, esta é a nossa primeira paragem.

Yuka saiu do carro e bateu a porta com força, sentia-se ligeiramente irritada pela forma que ele olhava para ela e pelo facto de não poder responder-lhe.

_Esta é a moradia da família Nishimura, tiveram um filho á pouco tempo e é do sexo masculino, leva a crer que seja esse ai.

Yuka acenou-lhe com a cabeça, entrando rapidamente pelos largos portões sem pensar em mais nada, logo lhe apareceu, um homem, não um vampiro.

_Ora, ora uma humana, que agradável visita._ sorriu malicioso indo ao seu encontro.

Kaname impedir pondo-se em frente a ela, e logo aquele vampiro parou de imediato.

_Bom dia, serve a família Nishimura. Certo?_ perguntou Kaname gentilmente

_Sim, precisam de ajuda para alguma coisa?

_Eles estão em casa?

_Ora se não estão, depois do desperecimento do pequeno nunca mais ninguém os viu por um pé fora de casa.

_Obrigada era mesmo isso que queríamos saber.

Yuka seguiu Kaname, até ele bater na porta, uma funcionária abriu e encaminhou-os até ao casal Nishimura. Como Kaname ia na frente a primeira visão que tiveram fora apenas dele.

_Kaname-sama! Qual o motivo desta visita?_ Perguntou surpreendido Hikaru Nishimura

Yuka saiu de trás de Kaname com o bebé no colo.

_Encontrei este menino e ando á procura dos pais.

A mulher antes sentada no sofá levantou-se e de passo apressado e com os olhos em brilho.

_Hikaru é o nosso filho, o nosso filho!

Yuka entregou o bebé aquela mãe estava  tão alegre por reencontrar o seu filho muito amado.

Agradeceu vezes sem conta para ambos, e convidou para tomarem um chávena de chá, contando o estranho desaparecimento do seu filho.

_Durante a noite deixei-o no seu berço a dormir, e foi  fazer um pouco de companhia ao meu Hikaru , quando o ouvi a chorar, ambos fomos a correr ver o que se passava mas quando lá chegamos ele já não estava no berço e a janela estava aberta, pensemos que nos tinham raptado, mas graças a vocês ele está bem, não é Hikaru?

Mas o seu marido parecia não estar muito atento ao que ela dizia, olhava atentamente para  Yuka.

_Ume ela não é parecida com a filha….

_Que dizes? Impossível, não nego a semelhança mas ela é uma humana_ disse interrompendo o seu próprio marido.

_Tens razão, mas a semelhança é tanta.

O ambiente tornou-se pesado, constrangedor, porém Kaname estava satisfeito e levantou pousando a sua chávena.

_Desculpe mas teremos de ir, está a tornar-se tarde para nós.

_Claro eu compreendo_ Ume olhou Yuka e agarrou as suas mãos_ Obrigada por nos trazerem o nosso filho de volta, quando precisarem da nossa ajuda estaremos sempre prontos para o que for necessário.

Yuka ficou sem jeito, sorriu e saiu atrás de Kaname, entrando no carro, e acenado pela janela do carro para aquele casal, assim que o carro arrancou, Kaname cruzou as pernas, olhando de soslaio para Yuka, ambos ocupavam os bancos traseiros.

_Parece que hoje já fizeste a tua boa ação do dia, ou ainda pretendes fazer mais alguma?

_Não duque estás a falar, só fiz o meu dever.

_Zero sabe escolher bem.

_Agora já não dizes coisa com coisa.

_ Não, eu estou certo quem não está a entender és tu, mas…. Se quiseres eu posso explicar-te_ o seu tom de voz mudará agora muito mais sedutor e encantador, mas mesmo assim não agradava a Yuka.

Nesse momento o carro parou e Yuka saiu rapidamente, não estava para ouvir mais aquele maldito, Kaname saiu atrás dela agarrando-a pelo braço e num impulso empurrou-a com força contra os portões da academia.

_Zero é esperto soube juntar o útil ao agradável, uma rapariga bonita que gosta de ajudar, gostava de saber que implora por quem, também poderia testar isso contigo.

_Larga-me seu idiota!

_é assim que agradeces?

Yuka  tentava afastar-se ao máximo dele, mas Kaname tinha mais força duque ela, e sorria-lhe maliciosamente sedutor. Ouviu um disparo….

Kaname largou Yuka enquanto o sangue respingava do seu braço, olhou para trás Zero apontava uma arma na direção dos dois, atingira Kaname de raspão, propositadamente.

Estava próxima a hora de os alunos retornarem para os seus dormitórios mas muitos ainda andavam por ali perto á espera de ver a turma da noite, e ouvindo aquele disparo curiosos foram ver o que se passava Kimi, que estava com Kaito foi uma.

Yuka saiu de junto de Kaname mas antes de se afastar, ainda olhou para ele.

_Não percebo o que a Kimi vê em ti, mas um dia ela vai perceber quem realmente és.

Kimi ao chegar próximo ao local não conseguia ver muito bem apenas ouvia alguns comentários “ele está a sangrar” “Zero tem uma arma na mão” “ será que tentou mata-lo?”, mas quem? Chegou-se mais para a frente e viu Kaname segurando o braço, que ainda sangrava, correu para junto dele, sua preocupação era tão grande, saíram os dois dali levando Kaname para enfermaria, mesmo que não fosse necessário já que aquele raspão já começava a cicatrizar.

Yuka aproximou-se de Zero, encostando-se de leve a ele.

_Podes baixar essa arma todos estão a olhar para ti como se fosses um assassino.

Zero enfiou a bloody rose ao bolso, ainda nervoso.

_Yuka onde estiveste este tempo todo com o Kuran estava preocupado.

_Foi levar o bebé aos pais.

_Porque não me disseste nada, não confias em mim?

_Não é isso Zero, mas eu queria resolver este assunto de uma vez por todas, não queria discutir mais contigo e sabia que não deixarias ir, eu só não queria voltar a estar chateada contigo é tão triste não te ter por perto.

_Por isso que eu fiquei tão preocupado, por não saber nada de ti, Yuka, eu não posso mais viver sem ti.

Tocou-lhe o rosto, beijando-a, um beijo longo, mesmo que existissem pessoas ali a ver Zero já não estava mais preocupado com isso, não estava preocupado com mais nada, Yuka tinha voltado para o reconfortar, para a reconciliação.