Capitulo 87 – Primeira aparição: Derrame de sangue do inocente - Fanfiction – “The Dark Vampire”

Aquele corvo voltou a sua casa dando as noticias duque tinha visto, para o seu mestre eram apenas boa noticias, sorriu escarnecedor, olhando o seu miserável servo e ordenando ao seu fiel pássaro que retorna-se á academia cross.

Na sua chegada viu aquele hunter, Kaito Takamiya, que saia com uma mochila ás costas, o pobre cobarde não teve coragem de despedir-se de Kimi, enquanto sentia a brisa gélida crescia um amargurante arrependimento por não tornar a ver aquela menina. Aquele brisa cortante anunciava que algo de terrível estava para acontecer.

Quando Kimi acordou viu-se sozinha naquele quarto, Yuka devia já ter saído não sabendo ao certo para onde ela tinha ido. Sentia-se triste, ainda pensava no estalo que tinha dado no Kaname, estava tão nervosa que não foi capaz de medir as suas ações, sentia-se mal por o ter rejeito apenas com o medo que ele descobrisse, e por isso mais uma vez não lhe tinha dito a verdade.

Ouviu pequenas batedelas  na vidraça da janela, deparou-se com um corvo que batia com o bico na janela, como se lhe quisesse dizer, alguma coisa, com algum receio abriu a janela cuidando que o pássaro fosse voar, mas ele apenas continuava a olhar para ela, era uma sensação estranha trocar olhares com aquele bicho.

_Bom dia Kimi!

_Tu.. tu falas!_ Kimi surpreendeu-se ao entender que aquele corvo falava ainda achando que estava a ter alucinações.

_Kaname está preocupado contigo, devias contar-lhe que esperar um filho dele_ continuou o corvo ignorando a pergunta que a menina tinha feito.

_Como sabes disso?_ Era impossível aquele animalzinho saber o que se passava com ela se nem lhe tinha contado.

_Eu sei de tudo nesta academia_ e aproximando-se um pouco mais da menina, pousando as sua patas na sua mão, como se lhe estivesse a sorrir continuou_ E sei que neste momento o Kaname está á tua espera junto ao lago, ele está mesmo preocupado contigo, tens de lhe contar.

_Mas, eu não sei se sou capaz_ Kimi ainda tinha um medo que fosse rejeitada, mesmo que confiasse em Kaname.

_Mais cedo ou mais tarde ele vai descobrir, e eu sei que ele vai adorar a ideia de ser pai.

_Achas mesmo isso?

_Claro que sim…. Eu sei que ele ultimamente tem tido uma ideias de querer viver contigo, constituir família essas coisas…

_Estás a falar a sério? É que ele nunca demostrou isso.

_Eu estou a falar a verdade, então como eu sabia que tu estavas grávida?

Nisso o corvo estava certo, mas se ele realmente estivesse a mentir, Kaname também não estaria á espera dela, começa a acreditar na mentirinha que ele lhe pregava.

_É tens razão, eu vou falar com ele.

_Então põem-te bonita e boa sorte_ Essa boa sorte era mais a desejar um verdadeiro azar.

Deixou que a menina saísse para tomar um banho e roubou o seu precioso colar que Kaname tinha-lhe oferecido, sem ele não existia nada que a pudesse proteger.

E a menina assim que voltou do banho nem deu falta pelo roubo, saiu apressada pegando um casaquinho branco com um pequeno laço nas costas, não queria que Kaname se fosse embora sem ela, e se o que aquele pássaro lhe tinha dito era verdade, então teria uma vida feliz junto dele, teriam o seu filhinho, iam ser uma família muito feliz…

Ao chegar junto ao lago, avistou Kaname de costas, aproximou-se lentamente dele, emboçando um ligeiro sorriso mais confiante que nunca.

_Então tu estavas mesmo á minha espera?

_Claro que estava, e estarei o tempo que for necessário até contares-me o que se passa contigo._ Kaname voltou-se para ela, o seu olhar parecia diferente, era ele, mas ao mesmo tempo transparecia ser outra pessoa.

_Kaname, eu sei que te tens preocupado comigo, mas não é necessário, a verdade é que eu não tive coragem para contar, que eu estou grávida, desculpa não te ter contado logo…_ seu olhar desviava-se para o chão, perdendo o sorriso escarnecedor que aquele vampiro fazia.

Agarrou pelos cabelos dela com alguma brutalidade e aquela visão quebrou-se não era mais Kaname que estava diante de Kimi mas sim outro vampiro que ela não conhecia.

_Não tens de te desculpar, pequena amante do Kuran, fico feliz que tenhas contado a mim o teu segredinho._ sua mão deslizava para o ventre da menina, enquanto Kimi imóvel sentia-se enganada, metida num grande sarilho, estava verdadeiramente assustada, e numa brutalidade aquele vampiro usou a sua própria mão como uma espada ferindo Kimi na barriga, o sangue respingou, caia como pequenas pétalas de rosas vermelhas.

Kaname sentiu aquele vampiro tarde demais, quando chegou ao local já viu Kimi ferida caindo no chão, Zero chegou pouco tempo depois, aquele aroma a sangue espalhava-se pela academia.

Kimi, sentia, aquela dor penetrar-se cada vez mais forte e incapaz de se mover, ouvia a voz de Kaname gritar por ela, e assim fechou os seus olhos, deixando de ver a claridade do dia.

_Quem és tu? Porque feriste a minha Kimi!?_ Kaname alterava-se e seus poderes disparavam quebrando o chão que pisava.

_Já devias de saber….. Kaname_ lambia os dedos cobertos de sangue, satisfeito tinha matado dos coelhos de uma só caçada._ Eu pensei em matar-te mas entendi que era mais divertido tirar-te tudo o que amas_ seus sorriso era maquiavélico, mas impossível de ver o seu rosto, tapado por um capuz.

_Isto não vai ficar assim…._ aproximava-se dele passando por Kimi_ Eu vou-te matar primeiro.

_Pára, Kaname-sempai_ Zero gritava com a sua arma firmemente apontada aquele vampiro._ Se queres salvar a Kimi, leva-a daqui, eu trato do resto.

Era verdade queria salvar a Kimi, e apenas existia uma maneira de o fazer, mas não podia arriscar num local daqueles, a vingança tinha-lhe subido á cabeça e acabara por esquecer o que era realmente importante, assentiu e pegou no corpo ensanguentado da sua menina, ainda não sabendo se era capaz de fazer salva-la.

Entrou no alojamento da lua com ela ao colo, chamando a atenção de todos os outros vampiros, levou-a para o antigo quarto de Hiou Shizuka, e deu um beijo nos lábios da menina despedindo-se da humana que ela era, suas presas cresceram na boca, e entranharam-se no fino pescoço de Kimi, bebeu um pouco daquele sangue, ainda assim teve o cuidado ver a pulsação da menina, que estava fraca, agora entendia a importância dela na sua vida.