Passou a tarde quase todo a falar com o Padre, era o único com quem conversava abertamente e
não tinha receio de lhe falar sobre o seu relacionamento com Zero, a única
coisa que lhe escondeu foi que ele era um vampiro, esse era o segredo mais
sagrado.
Quando regressou a casa já tinha entardecido, jantou com os
seus avós e foi para o seu quarto, da janela olhava a noite que caia
lembrando-se que tinha ficado de ligar a Zero, saiu do seu quarto passou pela
cozinha sorrateiramente pegando o telefone, tudo estava sossegado por isso
deduziu que os seus avós já estivessem a dormir.
_ Estou é da academia Cross?
_Sim, fala o Diretor_ Cross Kaien tinha atendido do outro
lado da linha e já sorria ao entender que era Yuka quem falava.
_Oi Diretor daqui é Yuka posso falar com Zero?
_Sim eu vou-lhe passar o telefone espera um momento.
_Oi… Yuka és tu? Pensei que já não fosses telefonar
demoras-te tanto
_Desculpa Zero… Só me lembrei agora tive com uns problemas e
acabei passando a tarde toda a falar com o Padre.
_Que problemas? Os teus avós ficaram chateados com as notas não foi?
_Mais o meu avô e o pior é que se eu não levantar as
negativas tiram-me da academia, parece que o senhor que financiava os meus
estudos deixou de pagar esse é o problema.
_Deixou de pagar? Mas porquê tem que existir uma explicação?
_Não… eu não sei de nada_ nesse momento ouviu um barulhinho
e uma luz acender_ Vou ter desligar, beijinhos amo-te muito.
_Eu também te amo muito_ respondeu mas a ligação já tinha
sido encerrado, segurando o telefone tinha um mau pressentimento sobre o
assunto.
Correu para o seu quarto mas quando lá chegou sua avó já
estava sentado sobre a cama com uma caixa no seu colo.
_Vó o que está fazendo aqui?_ Perguntou intrigada entrando
pelo quarto.
_Teu avô já está dormindo e, bem eu queria entregar-te uma
coisa_ sorriu gentilmente _ senta aqui_ Yuka sentou-se ao seu lado na cama de
solteiro._ Querida á uma coisa que tu não sabes
_O quê vó? Á algum problema é?
_Não Yuka… na verdade eu tive uma filha quando casei com o
teu avó, mas ela era doente e acabou por falecer._ sua voz era triste quase á beira de chorar.
_Porque está a contar-me isso agora?
_Eu estou a ficar velha, qualquer dia vou ter com a minha
filha e antes de ir eu queria que soubesses disto, afinal fazes parte da
família.
_ Vó não fala assim… ainda não estás velha coisa nenhuma!
_Estou sim!_ interrompeu a garota_ Eu quero que fiques com
esta caixa, já a guardei demasiado tempo só para mim_ pousou a caixa ainda
empoeirada sobre as pernas de Yuka_ Mas promete-me só a abres quando voltares
para a academia e não contas nada ao teu avô.
_Mas vó…_ a senhora levantou-se suspirando longamente_ Eu
não posso ficar com isso, isso é seu… se guardou por tanto tempo é porque é
algo muito importante.
_Se te estou a oferecer é porque assim desejo_ deu um
sorriso fechando a porta do quarto.
Yuka limpou com a mão a poeira da caixa encarando-a ainda
curiosa para ver o que tinha lá dentro porém estava decidida a cumprir a
promessa de a abrir quando chegasse á academia.
Já Kimi ficou fechada todo o dia naquele quarto que
pertencia a Kaname, sentia-se
normalizada com aquela situação apenas tinha mudado de casa então parecia um
pouco estranho, não existia nada para fazer a não ser olhar para os objetos e
refletir sobre o facto de ter sido traída, não conseguia encontrar uma desculpa
para o que Kaname tinha feito mas mesmo assim ainda não tinha coragem
suficiente para acabar o seu preciso relacionamento, porque no fundo ainda o
amava demasiado.
Vestiu a sua camisinha de noite branca e deitou-se na cama,
já se fazia tarde então começava a achar que passaria a noite sozinha o que até
seria melhor, agarrada ao travesseiro ficava cada vez mais sonolenta quando
sentiu um ligeiro beijo em sua testa.
Kaname alargava o nó da gravata sentando-se ao seu lado seus
olhos com um vermelho intenso reluzindo na escuridão da noite, desabotoou
alguns botões da camisa baixando-se para dar um beijo a Kimi, porém ela apenas
negou virando a face para outro lado.
Num impulso violento virou a face da menina na sua direção,
arrancando-lhe um beijo, agarrando-a pelos pulsos, aquele olhar desafiador que
assustava Kimi fazia com que ela esperneasse-se tentando afastar aquele corpo de cima do seu,
uma das mãos de Kaname não largava os pulsos da menina enquanto a outra subiu
com safadeza aquela fina camisa de noite em seguida desabotoando as suas calças
e contra a vontade da menina fez sexo com ela.
Ouviu um leve choro enquanto a penetrava, aquele era uma
amostra de como ele a tinha em seu poder e como a dominava tão facilmente. Pela
primeira vez Kimi odia ter relações sexuais com Kaname mas mesmo que fosse
contra a sua vontade todo o seu corpo deixava-se levar pelas sensações do
prazer o que a deixava sentir-se ainda pior.
Quando Kaname chegou ao ápice deixou o seu corpo cair sobre
o de Kimi, ouvindo a sua respiração rápida e ainda as lágrimas caírem pelo seu
rosto.
Deslizou a língua na sua face limpando as lágrimas e sussurrando-lhe
ao ouvido.
_Tudo o que faço é por te amar muito Kimi_ e deixou cair a
sua cabeça no peito da garota ouvindo o
seu coração acelerado.
Kimi nada respondeu apenas entranhou os dedos no cabelo
castanho de Kaname sentindo-se completamente impotente…
Foi um capítulo melancólico, né?
ResponderEliminarA Yuka não tem certeza do que a espera e a Kimi se sentindo impotente...
Mas, como você disse que a situação da Yuka não ficará ruim, penso mais na Kimi que parece condenada por seu mestre.
o que terá naquela caixa?
ResponderEliminarkaname nao devia fazer o que esta a fazer com kimi
o que tera na caixa que a avo da Yuka lhe deu...
ResponderEliminarCoitada da Kimi mais parece um objeto nas mãos do Kaname..
Bjinhox