Kimi sentia repugnância, nojo de si mesma depois de ter
feito sexo com Kaname naquela noite, era a primeira vez que se sentia assim, no
ultimo dia tinha sido abalada por sentimentos estranhos que não gostava de
sentir, á cerca de uma hora que estava enfiada dentro da banheira a água já
tinha arrefecido e mesmo assim não tinha coragem de sair de lá de dentro, a sua pela ficava mais arroxeada e já não
conseguia para de tremer.
Kaname entrou sem pedir autorização no banheiro, impaciente
sem entender as razões da demora da menina, puxou violentamente para fora da
banheira, o corpo despido da Kimi molhava a roupa que Kaname trajava enquanto
seus olhares colidiam, Kimi apertou com força a camisa de Kaname chorando
desoladamente, aquele que lhe trouxera a tristeza era o mesmo que a consolava.
Pegou numa toalha limpando aquele corpo molhado, ainda mais
sensual que o habitual, porém Kaname controlava-se, vestia-a como se ela fosse
uma bonequinha e penteou-lhe os longos cabelos loiros que tanto o encantavam,
no fim deixou a garota beber do seu sangue, tanto carinho para com ela e só a
deixava ainda mais triste.
_ Eu não te quero ver triste Kimi_ fez uma feição no seu rosto_ Agora vais comer
qualquer coisa, certo?
_Não… eu não tenho fome_ desviou o seu rosto de Kaname pois
não o queria encarar mais.
_Tu não comeste nada ontem, pretendes morrer á fome é? Será
demasiado doloroso para uma vampira.
Kimi não respondeu ficando na mesma cabisbaixa, enquanto
sentia a mão de Kaname tocar a sua,
aquele toque era assustador e fazia Kimi afastar-se dele.
_O teu pai está lá em baixo_ informou agarrando-lhe pela
mão_ Deixei o pequeno almoço em cima da secretária.
_Eu quero ver o meu pai_ pediu com sua ingenuidade de
menininha.
_Vais quando comeres um pouco_ largou a mão dela
sorrindo-lhe_ Enquanto espero, vou mudar de roupa.
Kimi obrigou-se a comer um pouco de pão, enquanto Kaname
trocava a sua camisa com o olhar atento na menina.
Ambos prontos saíram do quarto juntos de mãos dadas, e assim
que avistou o seu pai ao fundo da escadaria correu abraçando-o.
_Pai… pai que bom ver-te_ sorriu verdadeiramente pela
primeira vez que estava naquela casa.
_Oh filha… está tudo bem contigo? Pareces tão abatida… eu
sabia que não podia passar o natal sem te ver, algo se passa…
_Não é nada paizinho, não é nada…._ Repetiu as palavras
sentando-se no sofá ao lado de Kaname, já o seu pai sentara-se do outro lado da
pequenina mesa encarando o rosto entristecido da menina.
_Eu sei que disseste que preferias passar o natal com
Kaname-kun, mas eu tinha de te ver, trouxe um presente_ pousou a caixinha
enlaçada sobre a mesa.
_Obrigado pai…_ desembrulhou a caixa pegando na boneca de
porcelana, uma simples boneca…
_Bem… eu não sabia o que te oferecer, roupas a tua mãe dá
sempre, queria que fosse algo que pudesse fazer-te recordar de mim…
_Pai…_ inevitavelmente uma lágrima desceu pelo seu rosto_
Ela é muito bonita_ limpou o seu rosto á manga do casaco, enquanto sentia ser
abraçada por Kaname.
_Filha… eu fiz algo errado? Eu… sei que não tenho estado
muito presente, mas… eu gosto muito de ti…
_O problema não é o senhor…_ Kaname falou com a voz
cava largando Kimi_ Ela ainda está um
pouco abalada com a perda do nosso filho.
_Filho? Que filho, Kimi o que ele está a falar?_ Kimi não
reagiu não entendendo porque Kaname estava a tocar naquele assunto.
_Acidentalmente Kimi engravidou_ enlaçou a sua mão na dela
contando a sua versão dos factos_ Nós aceitemos ter essa criança, mas… a Kimi
teve um acidente e perdeu o bebé.
_Kaname-kun como tu foste capaz de deixar uma coisas dessas
acontecer? A Kimi é uma criança! Porque tinhas que ser tão apressado? Não
tinhas tempo para aprofundar o vosso relacionamento quando terminassem a
escola, casassem… Mas agora, ela ainda é uma criança!
_Eu não sou uma criança pai!_ Kimi berrou levantando-se do
sofá_ Kaname foi das melhores coisas que me aconteceu na vida e eu realmente
desejava ter essa criança, o pai devia entender, agora não interessa se a minha
relação com Kaname é
demasiado evoluída ou não, eu perdi um filho, pai…
_Kimi… eu devia estar mais presente, se tivesse nada disto
tinha acontecido…
_ Eu estou preocupado com a Kimi_ interrompeu Kaname_ Ela ficou
muito abatida desde então e criou uma obsessão em voltar a engravidar, a
verdade é que a Kimi está a ficar doente, admito que a responsabilidade é minha
e pretendo tratar do assunto.
_Kaname… o que estás a dizer? Eu não sou maluca! Eu não
preciso de ir para um hospício quem está maluco és tu!
_Não seria preferível levar a minha filha para Inglaterra eu
conheço lá bons médicos, que podem tratar do assunto.
_Pai! Isso não é verdade! Eu estou bem!
_Obrigado mas eu já falei com um médico bastante
conceituado, não terá problemas se o quiser conhecer tenho certeza que gostará
dele.
_Acho que essa decisão devia ser a Kimi a tomar_ desviou sua
atenção para a filha_ Kimi tu queres ir comigo para a Inglaterra ou preferes
ficar com Kaname?
Kimi ficou num longo silêncio aquela decisão comprometeria
toda a sua vida, naquele momento queria abandonar Kaname e não se importaria de
ir embora com o seu pai, contudo não conseguia imaginar a sua vida noutra parte
do mundo tão distante de Kaname e não sabia como iria esconder o segredo de ser vampira junto apenas de
humanos.
Sua mente estava dividida
tentando escolher o que devia ser mais acertado para ela.
Eu sou suspeita...
ResponderEliminar(porque detesto o Kaname)
Mas, ela devia aceitar a proposta do pai.
E desculpa não aparecer hoje...
ResponderEliminarFiquei o dia todo com uma baita enxaqueca.
kimi devia ir com o seu pai
ResponderEliminarque decisão realmente dificil.. eu no lugar da Kimi acho que preferia ir para a Inglaterra mas não por muito tempo, apenas até se acalmar
ResponderEliminarBjinhox